A REVOLUCIONARE
Por que existimos?
A Revolucionare existe porque algo na forma como o humano vem sendo visto precisa ser revisto.
Porque há sofrimento sendo nomeado como falha individual, quando na verdade é efeito de normas, lógicas e estruturas que silenciam o que é vivo, singular e legítimo. Por que o que foi naturalizado precisa ser questionado, os padrões, os enquadramentos, as expectativas que adoecem. Existimos para provocar deslocamentos. Para interromper o automático. Para abrir espaço de pensamento onde só havia julgamento.
Para quem existimos?
Para quem sente que não se encaixa.
Para quem entende que o problema não está no indivíduo, mas na forma como a sociedade olha para ele.
Para quem deseja transformar, mas ainda não sabe por onde começar.
Para instituições, empresas, educadores, mães, pais e todxs que queiram abrir espaços de diálogo, reflexão e tranformação.
Para quem ainda acredita no potencial de transformação que o ser-humano carrega consigo.
Como existimos?
Existimos em forma de movimento.
Não seguimos manuais, nem fórmulas prontas.
Trabalhamos com encontros, formações, cursos, oficinas, , rodas de conversa, pate papos, mentorias e orientação que provocam o pensamento e reconectam pessoas com sua potência criadora.
Nosso compromisso é com o afeto, com a escuta e com a coragem de questionar o que parece natural, mas não é.
Revolucionar é um gesto coletivo. E esse movimento começa em cada um de nós.
Seja bem-vindx a esse espaço de pausa, provocação e potencia.
Lucy Duró

QUEM SOU EU
Olá! Eu sou Lucy Duró, apaixonada pelo conhecimento e eternamente comprometida com o aprendizado.
Sou casada com o Renato, mãe da Gabriela e do Guilherme, sogra da querida Paloma e avó do pequeno Greg — que ilumina nossos dias. Gosto de dança, música, artes, poesia, meditação, viagens e da culinária.
Acredito profundamente no poder do afeto partilhado — especialmente ao redor de uma mesa bem posta.
Como uma boa canceriana, valorizo intensamente a família e os laços que nos sustentam.
Formação e Caminhada Acadêmica
Minha trajetória é sustentada por uma formação sólida e apaixonada.
Sou mestre em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP, pós-graduada em Medicina Comportamental pela UNIFESP, com formações em Psicopedagogia, Pedagogia e Psicologia.
Aprender é um modo de existir — por isso, estou sempre com um novo curso em andamento e um bom livro nas mãos.
Pesquisa e Escuta Crítica
Tenho o privilégio de atuar no LIEPPE — Laboratório Interinstitucional de Pesquisas em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, sob a orientação da Professora Titular Dra. Marilene Proença Rebello de Souza, referência que admiro profundamente.
É nesse espaço que a escuta, o afeto e a crítica se encontram — e onde sigo aprofundando minha investigação sobre os sentidos da educação e da psicologia na vida das pessoas.
Atuação Social e Coletiva
Desde 2016, represento a Associação de Psicologia Escolar e Educacional – ABRAPEE no Fórum Municipal de Educação de São Paulo, lutando por uma educação pública de qualidade, gratuita, laica, inclusiva, crítica e emancipadora.
Desde 2010, participo do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, promovendo reflexões e ações sobre o avanço da lógica medicalizante, especialmente no que se refere à infância e à adolescência.
Minha Visão de Mundo
Minha prática parte de uma perspectiva crítica, histórica e comprometida com a transformação social.
Acredito que Educação e Psicologia não tem lugar de neutralidade — são campos que revelam as marcas do mundo em que vivemos e também abrem caminhos para superá-las.
Sigo ao lado de Paulo Freire, quando dizia que “não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”. E sigo também com ele quando lembrava dos “esfarrapados da terra”, os esquecidos do mundo — que são, para mim, centro e não margem.
Luto contra uma concepção de educação que padroniza, silencia e exclui.
Acredito que nossa tarefa é recusar o óbvio, superar o automático e provocar novas possibilidades de ser e estar no mundo.
Acredito na potência de uma educação que não adoece.
Que acolhe.
Que liberta.
Que reconhece o humano em toda sua complexidade.
E é por isso que existe a Revolucionare.
Porque ainda é possível transformar — e eu sigo nessa travessia.